As respostas Da Vida, pela filosofia

A grande pergunta que a filosofia faz é algo como “Cadê as Perguntas, Porra?”, porque as respostas, eles têm.

Os existencialistas acham que a resposta está em você, e que você irá conseguir responder tudo através da sua trajetória de ações, e que você é livre para dar qualquer resposta que quiser;
Os niilistas já mandaram a resposta tomar no cu e tão de boas tomando um suco com as lágrimas de todos que perguntaram;
Os kantianos pensam que a melhor resposta é uma que sirva para todos, mas que não responda todas as perguntas;
Os cartesianos refletem pra caralho até chegarem numa resposta que, na verdade, eles já haviam chegado;
Os epicuristas transam. Uma resposta diferente por dia;
Os estoicistas respondem com “sla” e são automaticamente excluídos do SHOW DO MILHÃO DA FILOSOFIA, porque eles odeiam quem responde com “sla”, “n”, “s” e derivados;
Os pirronistas têm certeza que nenhuma resposta é suficiente. Nem mesmo essa;
Os exegéticos determinam que se a resposta é boa, então o bem eles devem fazer. Se a resposta é inútil, então ela simplesmente virá com a vida. E por aí vai;
Os empiristas QUEREM MUITO saber a resposta, mas acham que cada um de nós responde de um jeito, assim não existem respostas, apenas induções virtuais do que pode ser uma resposta;
Os contratualistas fizeram um acordo entre si para cada um ter partes da resposta, porque aí ninguém trai o segredo;
Os sofistas têm a resposta, só precisam te convencer disso;
Os naturalistas acham que a resposta é formada por quatro elementos, sendo eles…;
Os antropólogos acham que o homem nunca terá a resposta, e próximo à morte perceberá que ele mesmo é a resposta, e o vazio do homem é, na verdade, a busca pela resposta.

E por aí vai.

O que importa é nós perguntarmos. Responder é fácil.
Do que adianta ter respostas sem perguntas?